quinta-feira, julho 21, 2005

Quando a prosa tarda, a gente se engana com poesia.

Icleide sorri (Leandro Godinho)

Icleide sorri
quando oferece o seu amor
e se tatua em mim
pela noite
e me deixa passear através
de seus dedos
na rosa do púbis
na ponta dos cachos
na curva dos olhos,
são lábios que mordem
são beijos que fogem
são crenças que falham,
o mundo lá fora apenas
desaba
e dentro de mim
alegria, alegria,
Icleide sorri.

Belém, julho de 2005.