O segundo dogma mais importante de 2004
Este blog está próximo de fazer um ano e, de lá para cá, muita coisa mudou. Comecei 2003, o instante mesmo após a virada, em Salvador, minha cidade de adoção, de mau humor. E não perguntem o motivo, porque não havia. Foram só aqueles instantes de mau humor, um pouco antes e um pouco depois. O resto, de Salvador, foi só alegria.
Dali, de Salvador para a Lagoa Rodrigo de Freitas onde eu comecei o 2004, o ano foi de amadurecimentos. Um ano de progressos, sem dúvida.
E não seria justo com o Inventado Dogmas renegar sua importância neste processo. Aqui, eu sempre tive um porto seguro para minhas emoções e tenho mais uma a compartilhar, uma importante. Esta, um dogma de fé mais do que todos os outros até aqui.
Três anos, um mês e alguns dias depois, meu namoro parece ter chegado realmente ao fim, apesar dos dois profetas deste dogma de 12 de janeiro de 2004 não parecerem ver bem a razão. E a razão, senhores, a cada dia fica mais claro para mim, não pode ser dissociada de uma contrapartida social. Que seja o sexo, que seja carinho, que seja o amor. Que seja o amor!
E este é o problema com os dogmas inventados. Não dependem de fé. Eu nunca vi uma pessoa mover montanhas, porra. Os dogmas dependem da razão, a nova razão que eu descobri em 2003. Só que este dogma de hoje, eu garanto, foi desprovido de razão. Mas e daí? O meu coração não é mais abrigo de amores perdidos, é um lado mais tranqüilo onde a dor não tem razão.
Continuando esta invenção, espero que o dogma que vai garantir a validade deste título não demore tanto a vir. Terei fé que não vai demorar.
ps. peço, não exijo, que este dogma, e apenas este, não receba comentários (apesar de nossos dogmas não serem coisas de nada, sentimentos indefinidos ou mesmo fotocópias de textos batidos numa olivetti 22 de uma agência matrimonial... apesar disto, acredito que eles também mereçam algum respeito).