Companheiros (III)
Dudu - Foca original. Figurinha difícil, difícil. Vem da roça e gosta de tirar onda de punk, mas na verdade não passa de um playboy morador da Barra. Às vezes ele é a pessoa mais divertida do mundo, inteligente, bom papo, ótimo interlocutor. Às vezes ele simplesmente assume seu autismo e passa a ser a pessoa mais ranzinza e chata que existe. Até parece dupla personalidade. Nossa amizade começou com um papo sobre David Lynch e Pink Floyd. E já fui num motel com ele.
Leo - Foca original. Roceiro, careca e conservador. Não bebe, não fuma e só começou a fuder há pouco tempo. O Leo é daqueles amigões para todas as horas, daqueles caras que sempre vamos poder contar. É um dos melhores amigos para se divertir junto, pena que o infeliz é preguiçoso e pouco apareça. Tem uma paixão estranha pelo Bon Jovi e outra invejável pela vida. Ele parece ter uma confiança em si mesmo incrível - e tem razão para isso! Seu pai é meu eterno parceiro de cachaça! Às vezes eu tenho ciúmes dele com a Tati. ;-)
Wawá - Foca original. A melhor forma de definir o Wawá é revelando sua naturalidade. Ele é baiano. E como ele é baiano! É um doce de pessoa, pouco se aborrece, não tem pressa para nada. Lembro uma vez, há uns 5 anos, pouco nos conhecíamos, o Wawá chegou para mim e falou "vamos para a Bahia de carro". E como ele dirigia mal. Pois bem, não fomos para a Bahia, mas daí surgiu a primeira viagem do pessoal da faculdade. E nessa viagem não comeram o cu do Wawá. É amigo para todas as horas.
Chris - Foca original. Ah, mas como falávamos mal das pessoas quando voltávamos juntos para a Ilha. E como falávamos dos dotes físicos femininos! Apesar da aparência de chatubeiro, o Christiano tem valores éticos bem fortes e rígidos. Além disso, ele sempre foi bem reservado sobre sua vida pessoal. Devia se abrir um pouco mais. O Chris infelizmente deu uma sumida, tá tentando outro rumo na vida. Desejo sorte para ele.
Alexandre - Foca original. Velho ranzinza. Vive resmungando pelos cantos. O Alexandre é a pessoa que eu telefono e encho o saco quando preciso de um favor. E ele sempre é solícito. Sua maior qualidade talvez seja seu maior defeito: o Xandoca entrega-se com todo seu coração às coisas que faz. Da faculdade, deve ser a pessoa com quem eu mais viajei. Passamos um reveillon fodão acampados numa tempestade em Trindade. O Xandoca é um cozinheiro nato e seria uma das poucas pessoas que eu conseguiria morar junto. Já fui num motel com ele.